Sempre me "vendi". Sem irmãos, bebé milagre. Nasci com a função de reparar o que estava partido. Servi de bengala, remendo e acabei, eu própria, por me estragar...
... relógio parado de mostrador partido, pendurado nas bolorentas paredes do passado!
Não pude crescer, fugir, evadir-me. Tinha de continuar a ser um elo. Vendi-me. Em vez de fugir - pedia. Em vez de me rebelar - deixava-me comprar. Agora, nada quero a não ser essa liberdade que perdi algures no tempo, quando ninguém podia ter segredos - nesse mundo de portas abertas - onde sussurrar é um crime e chorar expressamente proibido.
Meia bola e força! Sorriso na cara e olhar o futuro nos olhos, mesmo que as lágrimas insistam em desfocar o Mundo
O silêncio e a contemplação foram banidos deste local onde o cinismo é rei e a aparência rainha.
Todos os dias são angustiosamente felizes e dolorosamente alegres. Animais mecânicos, sem emoções, programados para a acção - o mais funcional possivel
SILÊNCIO - palavra-chave 2
2 comentários:
nunca havia lido algo q descrevesse e sintetizasse o q é ser borderline...
fico feliz de ter encontrado seu texto
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